Dia da Igreja Perseguida!

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

O exemplo de Cristo


“João, porém, tentou impedi-lo, dizendo: Eu preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?”  (Mateus 3.14)

Como para João, também para mim não fazia muito sentido Jesus procura-lo para ser batizado. Ele era o único para quem o batismo não seria necessário. Como para João, para mim também batizar-se era algo para pecadores que tinham algo a confessar e que reconheciam o perdão recebido. Para pessoas necessitadas da misericórdia de Deus e de receber a graça de Sua presença, e que tinham recebido. Para pessoas fracas, necessitadas de oportunidades para firmar-se mais, unir-se mais a Deus e comprometer-se mais com a fé que salva. Mas ai vem Jesus para ser batizado e assim nos coloca diante da necessidade de pensar um pouco mais sobre o batismo e seu lugar em nossa fé. 
De fato, eu, você e João Batista não estão errados em pensar no batismo naqueles termos. Se é que você também pensa assim. O batismo, inegavelmente, fala daquelas realidades. Mas, como veremos ao longo desta semana, há mais coisas a serem compreendidas. E Jesus, o Verbo que virou gente e habitou entre nós (Jo 1.14), veio e participou também do batismo que deveria ser apenas para gente como nós e tornou-se um exemplo que inspira-nos a também buscá-lo. O batismo é um marco histórico que declara a nossa fé. E precisamos desse marco em nossa vida. Jesus nos deu o exemplo para que também nos importemos com o batismo como parte de nossa experiência de fé. E se você já creu e foi batizado como ensinam as Escrituras e como orientou Jesus, dando Ele próprio o exemplo, recorde-se disse e com mais determinação, viva a fé que ele declarou. As coisas velhas já passaram! Eis que tudo se fez novo! (2 Co 5.17)
Jesus está sempre fazendo aquilo que nós deveríamos fazer. Sendo exemplo, para que sigamos Seus passos. E ao segui-lo, somos transformados. Ele lavou os pés dos discípulos sendo eles quem deveria lavar os seus. E disse-lhes: “Vocês me chamam ‘Mestre’ e ‘Senhor’, e com razão, pois eu o sou. Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros.” (Jo 13.13-14). Também no batismo isso acontece. Ao orientar que o Evangelho fosse pregado, Ele disse que os que crescem deveriam ser batizados. E a importância disso pode ser explicada de algumas maneiras, como ainda veremos essa semana, mas há aqui um chamado, acima de tudo, para que sigamos a Cristo e façamos como Ele fez. E se você já creu, como dizem as Escrituras, sejam também batizado, como dizem as Escrituras. 


sábado, 15 de setembro de 2018

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Um pastor deve desanimar se a igreja diminuir?

DO PORTAL ADIBERJ:
Eu eu estou impressionado com a quantidade de material que tem sido publicado sobre a revitalização de igreja. Acabei de ouvir falar de uma pesquisa que diz que 80% das igrejas dos Estados Unidos ou estão estagnadas ou estão entrando em declínio. Sou grato pelos esforços daqueles que buscam trazer vida para essas igrejas que enfrentam dificuldades. Eu sou um deles. Contudo, eu tenho estado cada vez mais preocupado com alguns dos materiais que tenho visto que lidam com esse problema. Saber quantas pessoas atualmente frequentam uma determinada igreja, quantas frequentavam há dez anos e o motivo do declínio pode até ser útil para entender porque aquela igreja está enfrentando dificuldades, mas nem sempre revela a história toda. Esse tipo de análise também pode ser uma fonte desnecessária de desanimo para o pastor. Quanto mais eu ouço a pressão para superar a “estagnação ou declínio” mais eu começo a imaginar circunstâncias em que o declínio numérico da igreja não é necessariamente um sinal de problemas, mas pode até ser um sinal de saúde. Há muitas outras, mas aqui estão cinco razões que me vieram à mente. Algumas, eu já experimentei na minha própria igreja: 1) Pessoas não convertidas saem porque o evangelho está sendo pregado Se há muitos membros não convertidos nas igrejas locais (e eu acredito que há), eles não vão querer ouvir um novo pastor que chega e substitui a típica mensagem de autoajuda e crescimento pessoal pelo verdadeiro evangelho de Jesus Cristo, que é a única fonte para trazer vida espiritual para uma igreja morta. Quando os membros não convertidos da igreja não vão embora, eles acabam causando problemas, especialmente quando ocupam um cargo de liderança. Pregar o evangelho é a coisa certa a se fazer e é a única coisa que pode vivificar uma igreja. Um pastor jamais pode ficar desanimado ao perder pessoas por declarar o evangelho. 2) Membros da Igreja morrem e vão para Cristo Tivemos um ano em que perdemos diversos amados irmãos idosos e a quantidade que morreu foi maior do que os novos membros que recebemos no mesmo ano. Um pastor deve celebrar conduzir fielmente os doces santos de Cristo ao seu lar eterno e não ficar inquieto para “substitui-los” no mesmo instante. 3) Pastores e missionários são testados, treinados, confirmados e enviados para o ministério No mesmo ano, diminuímos em número não somente por causa das mortes, mas porque enviamos para o ministério duas famílias, em quem tínhamos investido e preparado. Então, lembro-me que alguém veio falar comigo que estava preocupado com o declínio numérico e eu respondi: “Na verdade, aos olhos de Deus, talvez este tenha sido um dos anos mais frutíferos”. Minha resposta foi bem recebida e nós dois ficamos encorajados pelos motivos do declínio e pelas dificuldades financeiras naquele ano e as duas coisas se recuperaram no ano seguinte. 4) Um processo cuidadoso para receber novos membros é estabelecido Aumentar o padrão para ser recebido como membro e proteger a porta da frente podem inicialmente fazer com que uma quantidade menor de pessoas entre para a igreja, mas Deus é honrado quando pastores se certificam de que os crentes em Jesus Cristo são os únicos que se tornam membros da igreja, mesmo que o número de membros não cresça tanto quanto ele gostaria. 5) Um novo pastor assume uma igreja que está em declínio há muito tempo Se você fizer como eu fiz e assumir uma igreja que está em declínio há décadas, é um desafio mudar o padrão. É algo que requer tempo. Às vezes, demora anos. Eu converso com muitos pastores jovens que em dois anos já estão desanimados porque não conseguiram mudar os padrões que levaram a igreja ao declínio. Lembre-se do que você herdou e se demorou 30 anos para que sua igreja chegasse ao ponto que está hoje, talvez demore mais 30 anos para mudar. Mas o evangelho e a Palavra de Deus são suficientes para fazer exatamente isso ao longo do tempo. Portanto, queridos irmãos e pastores, continuem firmes. Talvez você esteja causando o declínio e, se este for o caso, você precisa seriamente examinar a si mesmo diante de Deus, pedindo que esses pontos fracos sejam revelados. Contudo, em muitos casos, pastores imperfeitos, especialmente aqueles que são novos na congregação, são responsabilizados mais do que deveriam pelo declínio. Às vezes, Deus nos faz passar por altos e baixos e há muito mais para avaliar sobre a saúde da Igreja do que se a igreja tem “mais” pessoas este ano do que no ano passado. O declínio pode revelar muitos problemas, mas também pode ser uma fonte de encorajamento para o pastor. Pastores, preguem a Palavra, amem as pessoas, fiquem por um tempo e que Deus lhe dê graça para discenir o significado do “declínio”. Pr. Brian Croft Pastor Efetivo da Auburndale Baptist Church em Louisville, Kentucky. Ministério Fiel