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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

“Dicionário do inferno” em exposição

Quito, Equador – “Como se não quisesse ser descoberto. Na escuridão e silêncio, continuou sendo um dos livros mais raros do Fundo Antigo da Biblioteca Municipal.”, descreveu o jornal El Comercio.
Trata-se do “Dictionnaire Infernal”, em português “Dicionário Infernal”. Dentro deste peculiar livro  pode se encontrar a descrição em ordem alfabética demônios, magia, relações com o inferno, duendes, adivinhações, livros negros, supertições e o sobrenatural.
O livro foi escrito francês pelo demonólogo J. Collin de Plancy e impresso em 1863, em Paris.
Não se sabe em que ano ele entrou na biblioteca. Em registros de admissão, a única informação que temos é que no inventário de 1915, o livro já estava nos arquivos.
Na primeira página lê uma inscrição que diz: “um presente do Dr. Rodriguez Maldonado”, nada mais.
Quando abre o livro, a primeira imagem que recebe os leitores é uma imagem do diabo com seus súditos na Terra. Eles são predadores de seres humanos. No centro está sentado o rei satanás com patas de cabra e chifres, igual à representada pela religião católica.
Ao analisar cada uma das suas páginas, são vistas gravuras de criaturas, metade humanas e metade animais.
Não é um livro qualquer, muitas pessoas misteriosas vem para ler“, comentou o historiador Gregorio de Larrea, que esta a cargo da seção de História da biblioteca.
Um dos grupos que leu o dicionário era o chamado neonazistas, ou conhecido como skinheads. Eles diziam que Hitler estava interessado em assuntos esotéricos e de forças para além do objetivo humano, por isso o interesse do livro.
Outras visitas frequentes era a de um sacerdote aposentado que usou para fazer exorcismos.
Larrea disse que o sacerdote afirmou que este dicionário era como um manual, que tem a explicação de entidades infernais que não conhecia muito bem, como Asmodeus, o demônio da luxúria. “O clérigo explicou que alguns demônios se passavam por bons, mas conhecendo seu poder, se sabia como vencê-lo“, disse o historiador.
Um destes com aspecto amigáveis, mas sem deixar de ser um demônio é Abraxas, na letra A do dicionário.
Segundo o livro, diz que este ser é o mais antigo dos deuses, de acordo com a versão de sírios e persas, seu nome esta composto de sete letras gregas cujo valor numérico é igual a 365. O diabo governa o dia do ano. Na mesma carta esta Agares. A tradução do dicionário diz que é um grande duque das regiões orientais desde o inferno.
Para o espiritualista Harold Hernández, este livro é uma raridade bibliográfica, porque não tem muitos textos que com grande exatidão descrevem entidades do inferno. “Na França, no século XIX se tem uma grande disposição para informar as pessoas sobre as diferentes classes de demônios e seu desejo pelas almas”.
Hernandez também disse que um dos livros mais antigos de  exorcismo é o  Rituale Romanumm, que se encontra uma variedade de bênçãos e orações para o bem.
Traduzido e adaptado de elcomercio Portal Padom


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