O papa Francisco disse no sábado (16) desejar que a Igreja seja
pobre e que sua missão deve ser “focada em servir os pobres”. Falando na maior
parte do tempo de improviso e sorrindo muito, disse diante dos jornalistas,
revelando oficialmente que a escolha do nome é uma referência a São Francisco
de Assis, símbolo histórico de simplicidade, paz e pobreza.
Francisco foi definido
como “um homem que nos dá esse espírito de paz, um homem pobre”, e enfatizou
“eu gostaria muito de uma Igreja pobre e para os pobres”.
Sendo o primeiro papa
não europeu depois de quase 1.300 anos, Bergoglio indica que poderá ter um
pontificado com um estilo muito diferente de seu antecessor. Desse modo, aponta
um nítido caminho moral para cerca de 1,2 bilhão de católicos em um momento que
a Igreja está constantemente atingida por notícias de escândalos sexuais,
intrigas e rixas eclesiásticas.
Diante da multidão de
repórteres, afirmou que os fieis deveriam “entender melhor a verdadeira
natureza da Igreja e sua jornada no mundo, entre suas virtudes e seus pecados”.
Aproveitou para
estabelecer desde já um forte tom moral, dando sinais claros que novos limites
serão impostos em seu papado, substituindo pompa e a grandeza pela humildade e
a simplicidade.
Contou que depois que a votação atingiu os dois terços necessário para o eleger, o brasileiro Dom Claudio Hummes, de 78 anos, o abraçou e disse: “Não se esqueça dos pobres”.
Contou que depois que a votação atingiu os dois terços necessário para o eleger, o brasileiro Dom Claudio Hummes, de 78 anos, o abraçou e disse: “Não se esqueça dos pobres”.
O novo papa conta que
“Aquela palavra entrou aqui [na cabeça] Eu pensei nas guerras… e Francisco [de
Assis] é o homem da paz. Foi assim que esse nome entrou em meu coração:
Francisco de Assis. Para mim ele é um homem da pobreza, da paz, que ama e
protege os outros”.
Depois deu vários
indícios que deseja ver a Igreja mundial assumir seu estilo austero. Descartou
a limusine papal e viajou de ônibus com outros cardeais. Pediu aos argentinos
que não fizessem viagens caras para Roma para vê-lo. Ao invés disso deviam doar
esse dinheiro aos pobres.
Por fim, ressaltou que
os católicos deveriam lembrar que Jesus, não o papa, é o centro da Igreja.
Com informações Yahoo e Religion News
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