DO ADIBERJ/Pr. Hernandes Dias
Lopes
Deus treina seus líderes mais
importantes na escola do deserto. Moisés, Elias e Paulo foram treinados por
Deus no deserto. O próprio Jesus antes de iniciar o seu ministério passou
quarenta dias no deserto. O deserto não é um acidente de percurso, mas uma agenda
de Deus, a escola de Deus. É o próprio Deus quem nos matricula na escola do
deserto.
O
deserto é a escola superior do Espírito Santo, onde Deus trabalha em nós antes
de trabalhar através de nós. Deus nos leva para essa escola não para nos
exaltar, mas para nos humilhar. Essa é a escola do quebrantamento, onde todos
os holofotes da fama se apagam e passamos a depender total e exclusivamente da
graça de Deus e da provisão de Deus e não dos nossos próprios recursos.
Destacaremos, aqui, três verdades importantes:
1. Na escola do deserto aprendemos que Deus está mais
interessado em quem somos do que naquilo que fazemos
Deus
nos leva para o deserto para falar-nos ao coração. No deserto ele nos humilha
não para nos destruir, mas para nos restaurar. No deserto, Deus trabalha em nós
antes de trabalhar através de nós, provando que ele está mais interessado em
nossa vida do que em nosso trabalho. Vida com Deus precede trabalho para Deus.
Motivação é mais importante do que realização. Nossa maior prioridade não é fazer
a obra de Deus, mas ter intimidade com o Deus da obra. O Deus da obra é mais
importante do que a obra de Deus. Quando Jesus chamou os doze apóstolos,
designou-os para estarem com ele; só então, os enviou a pregar.
2. Na escola do deserto aprendemos a depender mais do provedor
do que da provisão
Quando
o profeta Elias foi arrancado do palácio do rei e enviado para o deserto, ele
deveria beber da fonte de Querite e ser alimentado pelos corvos. Naquele
esconderijo no deserto, o profeta deveria depender do provedor mais do que da
provisão. Deus o sustentaria ou ele pereceria.
Deus
nos leva para o deserto para nos mostrar que dependemos mais dos seus recursos
do que dos nossos próprios recursos. É fácil depender da provisão quando nós a
temos e a administramos. Mas na escola do deserto aprendemos que nosso sustento
vem do provedor e não da provisão.
Quando
nossa provisão acaba, Deus sabe onde estamos, para onde devemos ir e o que
devemos fazer. A nossa fonte pode secar, mas o manancial de Deus jamais deixa
de jorrar. Os nossos recursos podem escassear, mas os celeiros de Deus
continuam abarrotados. Nessas horas precisamos aprender a depender do provedor
mais do que da provisão.
3. Na escola do deserto aprendemos que o treinamento de Deus tem
o propósito de nos capacitar para uma grande obra
Todas
as pessoas que foram treinadas por Deus no deserto foram grandemente usadas por
Deus. Quanto mais intenso é o treinamento, mais podemos ser instrumentalizados
pelo Altíssimo. Porque Moisés foi treinado por Deus quarenta anos no deserto,
pôde libertar Israel da escravidão e guiar esse povo rumo à terra prometida.
Porque
Elias foi graduado na escola do deserto pôde enfrentar, com galhardia, a fúria
do ímpio rei Acabe e trazer de volta a nação apóstata para a presença de Deus.
Porque Paulo passou três anos no deserto da Arábia, ele foi preparado por Deus
para ser o maior líder do Cristianismo.
Quando
Deus nos leva para o deserto é para nos equipar e depois nos usar com graça e
poder em sua obra. Deus não desperdiça sofrimento na vida dos seus filhos. Ele
os treina na escola do deserto e depois os usa com grande poder na sua obra.
Não precisamos ter medo do deserto, se aquele que nos leva para essa escola
está no comando desse treinamento.
O
programa do deserto é intenso. O curso é muito puxado. Mas, aqueles que se
graduam nessa escola são instrumentalizados e grandemente usados por Deus!
Nenhum comentário:
Postar um comentário