José Amaro:
Teólogo e acadêmico de
ciências da religião
(Foto: Divulgação) |
Por muito tempo ouviu-se no meio
evangélico que um cristão não devia se envolver com política para não se
corromper. Diante do cenário político que passa nossa nação brasileira com
tantos escândalos de corrupção e de criação de leis que ferem os princípios
morais e éticos, faz-se necessário a participação de crentes sinceros e
vocacionados para ocuparem os diversos cargos públicos.
As instituições religiosas sérias devem
indicar representantes que tenham bom testemunho e que sejam aptos para a
política. Embora todo cidadão possa ser candidato, nem todos têm vocação e
qualificações para desempenhar função pública. E quando um candidato não
apresenta essas boas qualidades ou aptidão para a vida pública, pode recorrer à
meios de corrupção para chegar ao poder.
O cristão não só pode, mas deve
participar da política, porque se ele não vota, deixa de exercer seu direito de
cidadão. E se nenhuma pessoa sincera disputa eleições, o nosso voto será apenas
para pessoas incapacitadas e até envolvidas com vários escândalos
comprometedores.
A política não corrompe, são os
corruptos que estão corrompendo e passando para a população uma má impressão
dessa arte de bem governar. Portanto é possível ser político e não ser
corrupto, como o exemplo de José do Egito, que governou aquela nação e deu
testemunho de fidelidade a Deus, ao rei e às leis que regiam o país egípcio.
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