Dia da Igreja Perseguida!

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Cristão pode ser político?

José Amaro:
Teólogo e acadêmico de ciências da religião
(Foto: Divulgação)
Por muito tempo ouviu-se no meio evangélico que um cristão não devia se envolver com política para não se corromper. Diante do cenário político que passa nossa nação brasileira com tantos escândalos de corrupção e de criação de leis que ferem os princípios morais e éticos, faz-se necessário a participação de crentes sinceros e vocacionados para ocuparem os diversos cargos públicos.

As instituições religiosas sérias devem indicar representantes que tenham bom testemunho e que sejam aptos para a política. Embora todo cidadão possa ser candidato, nem todos têm vocação e qualificações para desempenhar função pública. E quando um candidato não apresenta essas boas qualidades ou aptidão para a vida pública, pode recorrer à meios de corrupção para chegar ao poder.

O cristão não só pode, mas deve participar da política, porque se ele não vota, deixa de exercer seu direito de cidadão. E se nenhuma pessoa sincera disputa eleições, o nosso voto será apenas para pessoas incapacitadas e até envolvidas com vários escândalos comprometedores.

A política não corrompe, são os corruptos que estão corrompendo e passando para a população uma má impressão dessa arte de bem governar. Portanto é possível ser político e não ser corrupto, como o exemplo de José do Egito, que governou aquela nação e deu testemunho de fidelidade a Deus, ao rei e às leis que regiam o país egípcio.


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