Dia da Igreja Perseguida!

sábado, 13 de abril de 2019

Projeto “Presídio – Escola e recuperação Social”


Blog do Pe. Guilherme Gomes.

(ILUSTRAÇÃO)
Sugestão aos políticos:

Acabar a violência é o grande sonho do povo brasileiro. Mas os políticos não estão sabendo (ou querendo) manipular o instrumental correto para o tal objetivo. Por sua vez a sociedade também fica perdida sem saber o que fazer. O povo está quase entrando em desespero.

            Trago então esta sugestão para os nossos governantes. Creio que esta sugestão levada a sério e executada em sua totalidade é a verdadeira solução para o problema.
            Veja o que proponho.


·         Considerando que a violência no Brasil tornou-se intolerável (extrapolou todos os limites).

·         Considerando que o cidadão Brasileiro nem está mais podendo trabalhar por conta dessa violência (Ex: O cidadão trabalha o dia inteiro vendendo pipoca ou frutas ou qualquer outra coisa e, na hora de ir para casa, o bandido chega com arma em punho e lhe ordena: “Me passe o apurado do dia”. Ou ainda: A pessoa faz economia por muito tempo, compra um carrinho a prestação e, ao sair da garagem pela manhã, o bandido encosta com arma na mão e diz: “Me dê à chave e desça; vou levar o carro”. E o(a) coitado(a) vai continuar pagando as prestações do carro que não é mais seu. Na zona rural nem criar galinha se pode mais: o ladrão leva tudo). E assim por diante.

·         Considerando o tremendo prejuízo que os delinquentes causam à nação (não é brincadeira manter uma população carcerária envolvendo o número de pessoas equivalente à população de uma cidade como Campina Grande: 695 mil presos), população esta que não produz nada ou quase nada pelo trabalho. Isso sem falar das despesas com médicos, hospitais e remédios que o governo faz por causa das vítimas que esses marginais produzem.

·         Considerando que o cidadão não pode mais sentar-se na calçada de sua casa, para um agradável bate papo em família; e também não pode mais passear pela cidade, sentar nas praças e curtir o gostoso tempo de boas e divertidas conversas com os amigos, pois os ladrões encostam logo para aprontar.

Considerando tudo isso e algo mais que não citei, resolvi apresentar este projeto ao politico que tope empunhar esta bandeira de paz em favor da sociedade.

Eis a ideia:

1 – Conseguir, na zona rural, um ou mais terreno de grande dimensão.

2 – Cercar esse terreno com cerca elétrica de alta voltagem (se alguém se aproximar dela à distância de um metro, morre eletrocutado (a)).

3 – Dentro do terreno separa área para agropecuária e área residencial.

4 – Separar área para trabalhos manuais e área para o lazer.

5 – Deixar espaço para atendimento médico, jurídico, policial, assistência religiosa, escola profissionalizante e escola para alfabetização ou aperfeiçoamento dos conhecimentos literários e numéricos, área para enfermaria.

6 – Na área residencial, construção de pequenas casas para os internos.

7 – Para esse ambiente deve ser encaminhado qualquer tipo de malfeitor: assassino, ladrão, estuprador, etc.



Trata-se de um internato com o objetivo de recuperar nossos irmãos delinquentes, tanto do ponto de vista da saúde como da socialização.

Lá eles terão:

– Trabalho (o que pode ser também fora do recinto, em outro ambiente).  

– Assistência médica com especial enfoque no psicólogo e no psiquiatra, (eu entendo que todo esse pessoal é doente do seu emocional). Eles precisam superar o desajuste.
    
– Pregação da palavra de Deus, levada por lideranças das várias denominações religiosas que se proponham a isso. Religião é indispensável, pois só Deus é capaz de modificar o coração das pessoas. Sem Ele, nada feito. Não adianta insistir.

– Cursos profissionalizantes.

– Escola para aprender a ler ou crescer nos seus conhecimentos literários e nos números.

– Todos deverão trabalhar para manter sua sobrevivência e garantir o sustento de sua família. Nada de moleza! (E há muitas possibilidades de o governo criar frentes de trabalho). Comer de graça é só para gente inválida. É como diz São Paulo: “Quem não quiser trabalhar, também não coma” (2 Ts 3, 10).

– Área de lazer.

Toda pessoa que for surpreendida fazendo qualquer tipo de crime, será conduzida para esse internato.
Podem receber visitas de familiares de maneira programada e bem controlada
Condição para sair do internato é: conversão ao bem. É a pessoa decidir ser gente de bem. Enquanto o interno estiver com sentimento de vingança ou com a ideia de voltar a praticar o mal, essa pessoa continuará interna. Pode morrer de velho lá, não tem problema. Só sai de lá quando decidir, realmente, a mudar de vida, mudar seu caráter.

O politico que assumir este projeto saiba que o projeto é seu, não é meu.
Creio que o governante que fizer isso acontecer jamais perderá eleição na sua cidade, estado ou mesmo no País.

Como se pode ver, trata-se de uma questão de mudança de foco: “Ao invés de ódio, amor; ao invés de punição, educação; ao invés de prisão, escola; ao invés de ociosidade, trabalho”.

Tudo isso, evidentemente, só pode funcionar bem mediante um adequado e competente policiamento.



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