Do Portal Adiberj.
(Imagem Reprodução do Google) |
“Dediquem-se à
oração, estejam alertas e sejam agradecidos.” (Colossenses 4.2)
A vida cristã é maior que a vida
religiosa. Incomparavelmente maior. A religiosa está contida nos limites do
espaço e das atividades religiosas. A vida religiosa é importante e pode nos
ajudar a nutrir a vida cristã. Mas é preciso que nossa religião esteja
submetida e essencialmente ligada ao Evangelho. Precisa expressar
majoritariamente o Evangelho e não majoritariamente nossas tradições. A vida
cristã é de outra natureza. A vida cristã é a própria vida, sem reservas,
incluindo tudo e cada coisa. É a vida vivida de forma cristã. Vivida em
resposta ao Evangelho de Cristo, em submissão a Cristo. Cuidar da vida
religiosa é importante. Viver a vida de forma cristã é fundamental. Mas tantas
vezes nos esquecemos de Deus, tantas vezes percebemos que há uma dicotomia
entre a vida no templo e a vida fora dele! A pessoa que anda pela rua e convive
em casa não se parece com a pessoa que atua no templo! Dicotomia.
Algumas igrejas respondem a isso
ampliando a vida religiosa. Gerando tantos compromissos, encontros, atividades
quanto possíveis. Tentando fazer com que a vida religiosa ocupe o máximo de
espaço possível da vida. Nesse ambiente respira-se religião o tempo todo.
Estamos o tempo todo indo ou vindo de um compromisso religioso. Outra forma de
“cristianizar” a vida pelo poder da religião é estabelecendo-se doutrinas para
santificar a forma de viver. A vida social passa a ser disciplinada pela
igreja, em nome de Deus, para que a vida seja santa. Tem-se regra e doutrina
para tudo: namoro, diversão, dieta, relações sociais, vida sexual, uso do
dinheiro… Tudo com fortes bases bíblicas a partir do modo como a Bíblia é lida.
Isso não é novo! Já acontecida no tempo de Paulo (Cl 2.23).
O próprio apóstolo nos indica
caminhos melhores. Um deles é: dediquem-se à oração! Pela oração
poderemos firmar nossa fé e perceberemos mais e melhor a presença de Deus.
Poderemos experimentar com Ele uma comunhão que inclui aceitação, submissão e
adoração. É assim que de fato cresceremos no conhecimento de Deus e em sabedora
para viver a vida. Dedicados à oração poderemos ser religiosos, cristãos,
humanos e livres. Nossa religião não adoecerá nosso cristianismo e nosso
cristianismo não será filho da religião, mas da graça. Haverá profundidade em
nossa liturgia porque haverá vida em nossa espiritualidade. Dedicados à oração
superaremos a hipocrisia e o farisaísmo. Amaremos a Deus e às pessoas,
verdadeiramente. Dedique-se à oração. Não será possível superar as limitações
da religiosidade (e seus riscos) sem que nos encontremos diariamente com Deus
para uma boa conversa!
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