(Foto: Divulgação) |
Durante
sua viagem de volta para Roma, o Papa Francisco concedeu uma coletiva onde foi
questionado a respeito da Reforma Protestante, dizendo que para a Igreja da
época, Lutero não estava errado.
“Acredito
que as intenções de Lutero não tenham sido erradas, era um reformador, talvez
alguns métodos não foram corretos, mas naquele tempo, se lemos a história do
Pastor – um alemão luterano que se converteu e se fez católico – vemos que a
Igreja não era precisamente um modelo a imitar: havia corrupção, mundanismo,
apego à riqueza e ao poder”, declarou o líder católico que
voltava da Armênia.
Francisco
afirmou que Lutero era “inteligente” e “deu um passo adiante” dizendo os
motivos que o levaram a tomar tais passos. “Hoje protestantes e católicos
estamos de acordo na doutrina da justificação: neste ponto tão importante não
havia errado. Ele fez um remédio para a Igreja, depois esse remédio se
consolidou em um estado de coisas”.
O líder
católico, porém, criticou as divisões entre as igrejas propondo uma
aproximação. “A diversidade é o que talvez nos fez tanto mal a todos e hoje
procuramos o caminho para encontrar-nos depois de 500 anos. Eu acho que o
primeiro que devemos fazer é rezar juntos. Depois devemos trabalhar pelos
pobres, os refugiados, tantas pessoas sofrendo, e, por fim, que os teólogos
estudem juntos procurando… Este é um caminho longo.”
Contudo,
o Papa entende que só haverá uma unidade plena depois da volta de Cristo. “Certa vez disse brincando: ‘eu sei quando será o dia da
unidade plena, o dia depois da vinda do Senhor’. Não sabemos quando o Espírito
Santo fará esta graça. Mas, enquanto isso, devemos trabalhar juntos pela paz”.
Fonte:
Gospel Prime/Adiberj
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