A
perseguição religiosa a cristão eclodiu surtos de violência no Paquistão nas
últimas semanas, e em um dos casos, um pastor foi espancado por um policial que
queria pôr fim ao culto onde ele pregava.
A
United Church, em Lahore, foi invadida por policiais, que arrancaram o pastor
do púlpito de forma violenta, alegando que haviam sido registradas queixas
contra o alto volume do som no templo.
Amir
Abdullah, chefe local da polícia na colônia de Fazila, entrou da igreja e
iniciou agressões verbais, exigindo que o culto fosse interrompido porque um
muçulmano tinha se queixado da forma como o som era usado, de acordo com
informações do Christian Post.
Nesse
momento, o pastor Riaz Rehmat pediu aos policiais que deixassem os fiéis em
paz, Abdullah foi até ele e passou a empurrá-lo e esmurrá-lo.
A
atitude do policial virou motivo para um protesto dos cristãos que estavam no
culto na rodovia Ferozepur, uma das vias de acesso à colônia. O tráfego ficou
bloqueado, o que chamou a atenção da mídia local e internacional para o caso.
Nasir
Saeed, diretor do Centro de Assistência Judiciária (CLASS, na sigla em ingês)
comentou o episódio e classificou a ação policial como “vergonhosa”. A entidade
é sediada no Reino Unido e se dedica a ajudar os cristãos perseguidos no
Paquistão. “A polícia quase não se preocupa com os sentimentos dos cristãos e,
muitas vezes viola seu direito de liberdade religiosa”, contextualizou.
Uma
equipe da CLASS no Paquistão procurou a superintendente da Polícia, Amara
Athar, para expressar repúdio e pedir punição aos policiais agressores. Em
resposta, Athar afirmou que o chefe Abdullah foi suspenso e será investigado em
um inquérito, assim como o muçulmano que fez a acusação contra os cristãos.
Fonte:
Adiberj/Com informações do Christian Post
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