ADIBERJ.
(Reprodução/Divulgação) |
“Toda a Escritura é inspirada
por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a
instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado
para toda boa obra.” (2 Timóteo 3.16-17)
Devido
aos muitos desvios praticados pela igreja na Idade Média, integrantes do clero
e outros pensadores cristãos protagonizaram o que ficou conhecido
historicamente como A Reforma Protestante. Luthero não foi o único, mas
tornou-se um símbolo ao se opor à venda de indulgencias, publicando suas 95
teses em Wittenberg. Elas questionavam diretamente as promessas de perdão e
libertação feitas aos que compravam as indulgências. A igreja havia chegado a
isso devido ao abandono das Escrituras como norteadora de suas práticas, tendo
passado a criar, a partir de seus interesses, doutrinas que não encontravam
qualquer base nas Escrituras. Em resposta os reformadores propuseram a
singularidade das Escrituras como fonte de autoridade para a vida do cristão.
A
fé cristã não deveria estar sujeita à criatividade e casuísmos dos líderes da
igreja. Distante do conhecimento das Escrituras, os cristãos estariam à mercê
dos líderes e na dependência de seu caráter. Os reformadores compreenderam a
necessidade de conhecimento das Escrituras para que o fiel pudesse viver e
agradar a Deus. Pois agradar a igreja ou agradar aos seus líderes não poderia
ser tomado como sinônimo de agradar o Senhor da igreja. A igreja e seus líderes
não deveriam ser tomados como autoridade final na instrução de como viver e
agradar a Deus. O perdão e graça não estavam sob o poder da igreja. “Voltemos
às Escrituras” era a palavra de ordem entre os reformadores.
Conquanto
possamos concordar quanto à dificuldade de compreendermos muitos contextos e
passagens bíblicas, continua firme o princípio de Somente as Escrituras (Sola
Scriptura) como o repositório da revelação de Deus e Sua vontade. Como Paulo
escreveu, ela é inspirada por Deus e útil para nos ensinar, nos repreender,
para nos corrigir e instruir na justiça, a fim de que amadureçamos e sejamos
aptos para viver e agradar a Deus. Não existe maturidade espiritual sem
conhecimento das Escrituras. Conquanto conhece-la apenas não determine que
sejamos maduros, ignorá-la determina nossa imaturidade e falta de discernimento
espiritual. Diante disso, qual o lugar das Escrituras em sua vida? Você a
conhece? Lê? Medita e busca examinar-se à luz de seus ensinos?
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