Dia da Igreja Perseguida!

sábado, 6 de outubro de 2018

O cristão e as eleições de 2018


DO ADIBERJ:

Querido irmão e irmã em Cristo, como você deve ter percebido, depois de um período de sete anos escrevendo ininterruptamente, vi a necessidade de tirar um período do APENAS. Há três meses não publico novos textos, em razão de me ver obrigado a priorizar outras atividades e a me dedicar a momentos de reflexão. Pretendo retomar a regularidade das publicações em breve, junto com algumas novidades. Porém, decidi compartilhar alguns pensamentos esta semana, em razão das eleições que teremos no Brasil neste próximo domingo. Não sei quem vencerá as eleições. Porém, de algumas coisas eu sei com todas as forças do meu ser, e gostaria de compartilhar essas verdades bíblicas, sugerindo que você, que é cristão, medite sobre elas, em oração e com autocrítica, à luz de tudo o que tem vivido durante o processo eleitoral:
1. Deus não está alheio a absolutamente nada do que está acontecendo em nosso país.
“O Senhor sabe todas as coisas” (Jo 21.17; cf Sl 139).
2. A vontade de Deus sempre se cumpre, mesmo que demore, e tudo o que ele tem planejado para o Brasil se cumprirá.
“Sei que podes fazer todas as coisas, e ninguém pode frustrar teus planos” (Jó 42.2).
3. Devemos amar de forma prática e por meio de atitudes todas as pessoas, as que votam como nós e as que não votam. 
“Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo’ e odeie o seu inimigo. Eu, porém, lhes digo: amem os seus inimigos e orem por quem os persegue. Desse modo, vocês agirão como verdadeiros filhos de seu Pai, que está no céu. Pois ele dá a luz do sol tanto a maus como a bons e faz chover tanto sobre justos como injustos. Se amarem apenas aqueles que os amam, que recompensa receberão? Até os cobradores de impostos fazem o mesmo” (Mt 5.43-46).
4. Devemos perdoar as pessoas, inclusive as que nos ofenderam durante o processo eleitoral pelo fato de discordarmos delas política e ideologicamente. Se possível, nos reconciliando com aquelas com quem tivemos atritos.
“Seu Pai celestial os perdoará se perdoarem aqueles que pecam contra vocês. Mas, se vocês se recusarem a perdoar os outros, seu Pai não perdoará seus pecados” (Mt 6.14-15).
“Nunca paguem o mal com o mal. Pensem sempre em fazer o que é melhor aos olhos de todos. 18 No que depender de vocês, vivam em paz com todos” (Rm 12.17-18).
5. Ore. Ore. Ore. Mais do que entrar nas redes sociais para esbravejar contra os candidatos de que não gostamos e fazer campanha eleitoral, devemos nos manter em oração pelo nosso país. Orar ao Deus que tudo controla gera resultados muito mais efetivos do que ofender quem vota em quem não votamos. Quanto você já orou ao Senhor pelo resultado dessas eleições e pelo nosso país?
“Algum de vocês está passando por dificuldades? Então ore. […] A oração de um justo tem grande poder e produz grandes resultados. Elias era humano como nós e, no entanto, quando orou insistentemente para que não caísse chuva, não choveu durante três anos e meio. Então ele orou outra vez e o céu enviou chuva, e a terra começou a produzir suas colheitas” (Tg 5.13,16-18).
“Nunca deixem de orar” (1Ts 5.17).
6. Nossa relação com quem pensa diferente de nós e se opõe ao nosso pensamento deve ser de instrução e não ofensa, e isso com mansidão e paciência. Quem vive brigando por causa destas eleições está errado.
“O servo do Senhor não deve viver brigando, mas ser amável com todos, apto a ensinar e paciente. Instrua com mansidão aqueles que se opõem, na esperança de que Deus os leve ao arrependimento e, assim, conheçam a verdade” (2Tm 2.24-25)
7.  Não podemos falar como mundanos para defender os valores do evangelho. Como têm sido as palavras que você diz e escreve sobre as ideologias e os candidatos de que discorda nessas eleições?
“Evitem o linguajar sujo e insultante. Que todas as suas palavras sejam boas e úteis, a fim de dar ânimo àqueles que as ouvirem” (Ef 4.29).
8. Caso o seu candidato não seja eleito, não passe os próximos quatro anos com uma nuvem negra sobre a cabeça, ou você poderá ter uma úlcera. Tenha paciência e confiança. 
“Se já temos alguma coisa, não há necessidade de esperar por ela, mas, se esperamos por algo que ainda não temos, devemos fazê-lo com paciência e confiança” (Rm 8.24-25).
9. Quem tem o Espírito Santo dentro de si deve viver as nove virtudes do fruto do Espírito constantemente, mesmo em época de eleição ou caso seu candidato seja derrotado nas urnas. Será que isso é verdade na sua vida? Que virtudes são essas? Veja:
“amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (Gl 5.22-23)
10. Tenha fé. Mesmo que o resultado das eleições não seja o que você gostaria, não se revolte, não desanime, por saber que algo muito maior nos espera.
“Pois estas aflições pequenas e momentâneas que agora enfrentamos produzem para nós uma glória que pesa mais que todas as angústias e durará para sempre. Portanto, não olhamos para aquilo que agora podemos ver; em vez disso, fixamos o olhar naquilo que não se pode ver. Pois as coisas que agora vemos logo passarão, mas as que não podemos ver durarão para sempre” (2Co 4.17-18).
11. Independente de quem ganhe as eleições, devemos orar pelos governantes que forem eleitos, pelo nosso próprio bem.

“Recomendo que sejam feitas petições, orações, intercessões e ações de graça em favor de todos, em favor dos reis e de todos que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida pacífica e tranquila, caracterizada por devoção e dignidade” (1Tm 2.1-2).

Por: Pr. Maurício Zágari


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